Atualmente fala-se muito da relação entre alimentos industrializados com uma alteração muito importante da matriz inicial da matéria prima, ou alimento base de um produto alimentício, a doenças crônico degenerativas causadas pela inadequada nutrição.
Os alimentos devem ser classificados, não somente conforme os nutrientes que eles oferecem, mas como também alguns índices de desnaturação exacerbada da matriz inicial e a adição de compostos químicos.
Uma classificação muito em voga mundialmente é a classificação NOVA que “categoriza os alimentos de acordo com a extensão e o propósito de seu processamento”, classificando-os em: “alimento in natura ou minimamente processados”, “ingredientes culinários processados”, “alimentos processados”, e “alimentos ultraprocessados”. (http://www.cookie.com.br/site/wp-content/uploads/2016/12/NOVA-Classifica%C3%A7%C3%A3o-dos-Alimentos.pdf)
Em complemento a classificação NOVA, a classificação SIGA, classificação francesa, criou sub-grupos dentro de cada categoria e utiliza uma semântica que fala de transformação e não de processos, ou seja, fala mais do grau de desnaturação da matriz incial, e faz a diferença entre os alimentos: “não transformados”, “pouco transformados”, “transformados equilibrados”, “transformados de guloseima”, “ultratransformados de nível 0, equilibrados”, “ultratransformados de nível 0, de guloseimas”, “ultratransformados de nível 1”, “ultratransformados de nível 2” e, “ultratransformados de nível 3”, atribuindo um código de cores para cada grupo e medalhas para os alimentos segundo a classificação.
O SIGA vai além da categorização dos alimentos e oferece um trabalho de assessoria e consultoria para o setor privado, para que desenvolvam alimentos menos “transformados”.
A missão e convicções do SIGA são muito interessantes: “Diante da padronização das preferências alimentares, pedimos a colaboração de todas as partes interessadas na cadeia agroalimentar para oferecer aos consumidores produtos mais saudáveis e simples.
A qualidade dos alimentos é multidimensional. É por isso que, além do processamento, a Siga defende uma dieta consciente, sustentável, variada, verdadeira e principalmente à base de plantas.
Estamos trabalhando no desenvolvimento de ferramentas concretas, cientificamente estabelecidas e fáceis de usar para todos os envolvidos na produção e distribuição de alimentos menos processados.
Estamos convencidos de que os consumidores devem ser informados e educados sobre essa nova visão dos alimentos, a fim de poder fazer escolhas informadas como parte de uma experiência desinibida.”
O SIGA vai além da categorização dos alimentos, ele oferece um serviço para o setor privado e para a sociedade.
Confira: https://siga.care/a-propos/
Fonte: https://siga.care/
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