Porque o conhecimento empírico, o nosso instinto, nosso corpo, a natureza que nos circunda e os hábitos dos nossos antepassados não podem ser considerados e respeitados de forma simples e sem as firulas da intelectualização?
Considerando a “cacofonia” da alimentação, não somente do ponto de vista definido por Fischler (1993), é notório que cada especialista ou ator no âmbito da alimentação, aborde o tema segundo o seu ponto de vista e as controvérsias, quando expostas, acabam sendo limitadas.
Neste sentido, se se quer que a alimentação seja abordada de maneira interdisciplinar, que as informações que circulam no âmbito social sejam mais coerentes, que as ações de conscientização, educação, promoção da saúde, etc. que envolvem a alimentação, sejam lógicas, lúcidas e eficientes, as controvérsias devem ser discutidas sob vários pontos de vista.”