Imagine que você está fazendo um bolo de chocolate: antes de começar, separa todos
os ingredientes- ovos, farinha, óleo e tudo mais que for necessário- e depois segue as
instruções de preparo, misturando e incorporando os alimentos, assando até ter um
delicioso bolo para o lanche da tarde. Assim sendo, se alguém perguntar a ti o que leva
aquele bolo, você saberia descrever em detalhe todos os ingredientes.
Contudo, se você comprar o bolo de chocolate pronto da prateleira do supermercado,
pode se perguntar “o que tem no meu bolo?”, e a resposta não viria à mente com tanta
naturalidade. O instrumento que responde a essa e a outras questões é, claro, a
rotulagem nutricional. Ela não só indica os ingredientes do bolo (ou qualquer alimento
embalado), mas também refere valores de macro e micronutrientes, como proteínas,
açúcares, minerais, entre outros.
Enquanto consumidor/a, é importante poder conhecer um produto alimentício que se
vai comprar, tendo em mente que não se estava presente no momento de preparo e
manufatura daquele produto.
Porém, é discutido aquilo que é obrigatório colocar-se na rotulagem nutricional, ou seja, que informações sobre o alimento devem ser disponibilizadas ao consumidor.
O tipo de rotulagem que encontramos nos alimentos é diferente em cada país, a
depender da legislação local. Aquilo que é obrigatório encontrarmos na embalagem do
bolo de chocolate numa prateleira de supermercado do Rio de Janeiro, não é o mesmo
que encontraremos em um bolo de chocolate no supermercado de Madri.
Se você tiver interesse de conhecer mais sobre a rotulagem de alimentos no Brasil e na
Europa, dia 9 de fevereiro a nutricionista diretora do Instituto Lenus, Arlete Santos, e o
advogado diretor do escritório ibérico da consultora agri-food Arcadia International,
Francesco Montanari, irão pontuar e justificar de forma simples e didática as
particularidades e diferenças entre legislação europeia e brasileira de rotulagem de
alimentos.
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Rotulagem de alimentos na Europa e no Brasil : pormenores que fazem a diferença
