Dos dados revelados pelo III Estudo Especial do Centro de Pesquisa Sociológica sobre os efeitos e consequências da pandemia de Covid-19 coronavírus na população espanhola mostram a desconfiança do manejo da pandemia e da implantação do processo de vacinação.
Mais da metade dos entrevistados (52%) duvida que com as vacinas eles possam voltar a fazer tudo o que faziam antes da pandemia, e algo mais.
Cinquenta e nove (59) % acredita que as diferentes autoridades deveriam ter adotado medidas mais rígidas do que as adotadas até o momento para o combate ao coronavírus.
Dos 52% dos espanhóis pessimistas com a vacina, 29,9% acreditam que é questão de tempo para ver os efeitos, mas 21,9% não “confiam na vacina”.
De acordo com o referido estudo, apenas 47,6% dos espanhóis consideram que com a vacina contra a Covid-19 que está sendo aprovada, e inoculando a população, poderemos voltar à “normalidade”.
As causas que motivam o pessimismo, majoritário gerado pela vacinação, são interessantes: eles não confiam na vacina pela rapidez com que foi fabricada (21,9%), velocidade que os faz duvidar da sua eficácia.
Outros aspectos a serem mencionados, além da vacinação, é o fato de 75,3% admitir que seu modo de vida mudou; 50,9% afirma que sua forma de pensar mudou muito ou muito; e 56,4% como cuidar da saúde, e 79% admite que mudou seu hábito e comportamento sociais.
O estudo inclui uma análise sobre o uso de máscaras pela população, e 99,2% dos cidadãos afirma usar regularmente, e quase 20% afirma que as renova regularmente, a ponto de necessitar de nove ou mais ao longo da semana.
Noventa e quatro (94) % usam gel hidroalcoólico.
Noventa e cinco (95) % mantêm a distância recomendada, 95% lavam as mãos com frequência e mais de 50% desinfetam os alimentos antes de comê-los.
Dos 24% que usa mais medidas de proteção, 44% desinfeta a casa e seus objetos com álcool, água sanitária ou ozônio e 22% desinfeta e limpa os sapatos ou se descalça e deixa fora de casa.
Sessenta (60)% teria tomado medidas mais restritivas para deter a pandemia.
O estudo mencionado foi realizado entre os dias 11 e 16 de dezembro de 2021, com 2.200 pessoas, das quais 92% está muito ou bastante preocupada com o assunto.
Alberto Berga Monge – Madrid, 13 de janeiro de 2021.
O Prof. Dr. Alberto Berga Monge, é médico veterinário espanhol, professor e colaborador Verakis, professor colaborador da Universidade de Zaragoza, auditor da União Europeia e diretor da AMB Consulting, e escreve para o blog da Verakis.
Acesse a pesquisa completa : http://datos.cis.es/pdf/Es3305marMT_A.pdf
Imagem: stevepb
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