Graças a fotos e desenhos de pratos ou comidas, os trabalhadores da ESAT (Organização de serviços e suporte a deficientes) de Rives de l’Eure na Normandia, sabem o que vão comer a cada hora do almoço.
Para quem tem dificuldade de leitura, essa linguagem visual é uma mini revolução.
“Permite que quem não sabe ler conheça o menu”, explica Jessy, que trabalha na ESAT des Rives de l’Eure.
Jessy, Elom e Marouane, os três trabalhadores com deficiência, criaram uma linguagem visual compreendida por todos, com a ajuda da Elior, que prepara seus almoços. Todas as receitas são traduzidas usando fotos ou pictogramas dos pratos ou ingredientes.
O menu do dia é então exibido com ímãs em um quadro na entrada do restaurante. Na ESAT Rives de l’Eure, 63 pessoas com deficiência trabalham em ambiente apoiado, alguns trabalhadores às vezes não conseguem ler e entender os menus semanais. Por isso a Elior desenvolveu uma forma simples para que todos entendam o cardápio do dia e assim escolham o que querem comer.
Um desenho de uma cenoura inteira para as cenouras fatiadas de entrada, um desenho de peixe e uma foto de arroz para o prato principal. “Esta linguagem é uma forma muito concreta de ensinar-lhes os diferentes vegetais e fazê-los descobrir a forma de um peixe ou de uma abobrinha em estado bruto”, explica Sabine Caillet, vice-diretora da ESAT.
Para explicar a torta de pastor, o design da batata é complementado por um design de carne.
As bandeiras dos países são usadas para pratos de origem estrangeira como a paella.
Flan de brócolis torna-se foto e desenho de flan de brócolis.
Essa ferramenta educativa e inclusiva é muito valiosa para dar mais autonomia.
Fonte: https://foodforgood.eliorgroup.com/fr
Imagem: Kieselli