A Direção Geral da Concorrência, do Consumo e da Repressão de Fraudes (DGCCRF) na França está controlando e organizando as alegações nutricionais e de saúde dos suplementos alimentares vendidos na Internet e distribuindo um guia de alegações para tudo o que é ingerido.
Após verificar as denúncias de 75 estabelecimentos que comercializam suplementos alimentares na Internet em 2020, a DGCCRF elaborou 2 relatórios, emitiu 30 liminares para modificar práticas e emitiu 13 advertências.
A taxa de anomalia observada para os 75 operadores visados pela investigação foi de 60%, disse o governo em um comunicado à imprensa publicado em seu site em 19 de setembro de 2022.
As principais não conformidades observadas
- alegações de saúde não autorizadas como “Abacaxi é um ingrediente ativo emagrecedor natural”;
- alegações terapêuticas proibidas como própolis é um atibiótico natural;
- ausência de Informação obrigatória previstas no Regulamento 1924/2006.
Enquanto muitos brigam pela interdição da publicidade nos meios de comunicação clássicos, e militam contra os grandes “players” da alimentação, os sites de venda de suplementos alimentares vão fazendo um estrago considerável.
Imagem: monicore