Muito se fala da imprensa dizendo que as informações sobre alimentos e alimentação não são legítimas, e que os textos escritos muito rapidamente, produziria páginas e um tecido de incongruências e absurdos, os mais recentes superando a quantidade e a profundidade de absurdos dos anteriores.
Atualmente os jornais e revistas foram ultrapassadas pelos “Influenciadores” ainda menos informados e, acima de tudo, não treinados em técnicas jornalísticas que exigem a verificação das informações, validadas por profissionais ou especialistas.
No século XXI basta agradar para transmitir suas ideias, tão idiotas sejam elas. Desta maneira “trabalham” os tais “influencers”, usando o carismo para difundirem suas próprias idéias como se fossem fatos comprovados e cientificamente, chegando mesmo a desacreditar profissionais de saúde e nutrição. E assim convence-se o público leigo o glúten engorda, o leite dá o câncer, frango tem hormônios e por aí afora.
Por outro lado os profissionais especialistas têm muita dificuldade em entender o contexto e os desafios da “comunicação” e acabam pecando por não se manifestar, comunicando e contrariando os tais influenciadores ou mesmo jornalistas, ou comunicando de maneira inadequada e ineficiente.
Não basta ter conhecimento técnico. Não basta ligar a câmera do telefone ou do computador e sair falando. Existe um preparo do texto, do tipo de frase, da voz, da cadência, do som e da decoração, por exemplo, que devem ser levados em conta para colocar um vídeo nas redes sociais para que ele seja crível e conviencente, tal como pede o pùblico atual.
Se se quer que o público entenda, deve-se falar a linguagem dele!