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2021

De Moçambique para o mundo: um panorama sobre a agropecuária

Moçambique impulsiona agricultura e coopera com Brasil e Japão no ProSavana, visando segurança alimentar e economia rural.

Moçambique é um país localizado no Sudeste da África, com um grande potencial agrícola, com diversidade de tipos de solo, e clima favoráveis para uma variedade de produções, atraindo investidores estrangeiros.

Em 2012 o número de habitantes no mundo era de 7 bilhões, como relata Frederico Dimas Paiva na revista Agroanalysis, onde se questiona como alimentar adequadamente toda a população, que a cada dia está mais urbanizada e com aumento de
renda. Nesta discussão o Brasil é apontado como o detentor de tecnologia agrícola tropical e a África como uma nova fronteira agrícola, embora a agricultura predominante em Moçambique é de subsistência, com baixos níveis de produção e produtividade.

A maior parte da população rural moçambicana trabalha ativamente no setor agrário. E como esse setor tem uma importância econômica e de proteção do meio ambiente, o Governo Moçambicano estabeleceu a Estratégia de “Revolução Verde”. Entre vários objetivos, o principal é fazer com que a agricultura cresça por meio da produtividade (toneladas/habitantes) em conjunto com o aumento da área cultivada.

Um dos objetivos dessa “Revolução” é fazer com que a agricultura se torne estimulante para o investimento financeiro e fazer acordos com órgãos de pesquisas de outros países.

O Brasil coopera com Moçambique por meio da Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuárias (Embrapa) para o desenvolvimento da agricultura de Moçambique. O principal projeto é o ProSavana, uma iniciativa tripartida entre os governos de Moçambique, Brasil e Japão, que tem como finalidade desenvolver a agricultura ao longo do corredor de Nacala e outras províncias.

Embora existam controvérsias sobre a existência deste programa a união do Brasil com
Moçambique e outros países envolvidos pode ajudar na agropecuária do país, desde que feita de maneira responsável e transparente, já que Moçambique possui grandes potencialidades a serem exploradas, para combater a fome e a insegurança alimentar e e pode se tornar uma referência na agropecuária.

Saiba mais no Verakis Conecta de 10 de março de 2021: De Moçambique para o mundo.

Compartilhando a mesmo idioma

Segundo a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em 1983 houve o primeiro passo para a realização do sonho de criar uma comunidade de países e povos que
compartilham a Língua Portuguesa, devido à ligação da herança histórica e pelo idioma
comum. Por isso o então ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Jaime Gama,
declarou seu apoio à construção dessa comunidade.

Com o passar de alguns anos, na década de 90, o processo ganhou força e em Novembro de 1989, em que ocorreu o primeiro encontro de Estados e de Governo dos Países de Língua Portuguesa (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe) a convite do Presidente brasileiro, José Sarney.

Com o intuito de incentivar essa rede lusófona, o tema do Verakis Conecta do dia 10 de
Março de 2021, será “De Moçambique para o mundo: um panorama sobre a agropecuária”.

Inscreva-se e saiba mais clicando aqui.

Escrito por Renata Lennen – aluna da UFMT, estagiária Verakis, Embaixadora líder do Verakis Conecta.